segunda-feira, 20 de novembro de 2017

8º DIA, SEXTA-FEIRA, 10 de Novembro de 2017

(VIII)

Gostava de falar (escrever) sobre muitas coisas, a começar pelas "trumpalhadas", que nos preocupam pelas suas características fascistas.
A propósito, quando Obama foi eleito julgo que não houve nenhum homem ou mulher progressista que não sentisse grande satisfação. Porque foi uma pedrada no charco racista da sociedade norte-americana.
Tal como a eleição de Trump significou o recuo das ideias progressistas nos EUA, ainda que sejam muito minoritárias na área do poder daquele país.
Gostava de falar obviamente na visita do dito cujo Trump ao Oriente e na diferença, enorme, dos discursos do PR chinês e do PR norte-americano.

E já que falamos de PR's, queria referir a quase lamentável "exibição", e em inglês, do da República Portuguesa. Fiquei envergonhado... Não havia necessidade. Mas houve atrasados que gostaram. Calculo...

Mas vou-me limitar apenas a referir que "o homem que via passar os aviões" (a lembrar um título de um livro de um escritor de que gosto muito, magistral retratista de uma Paris popular no bom sentido, dos trabalhadores e da pequena burguesia, Georges Simenon. Mas diga-se que quando aborda a sua Flandres natal (julgo eu) não o faz com menos mestria) continua a vê-los passar. 
E ver passar os aviões, afinal, quando estamos em isolamento devido a uma bactéria, chata e resistente, não é mau. 
Olhar a paisagem urbana e as máquinas voadoras que a sobrevoam e guardar a esperança de qualquer dia poder voltar a viajar. 





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