O regresso a casa foi ontem, após cirurgia e tratamento. Não posso passar sem
dizer que, como quase sempre acontece naquela instituição de saúde pública (não
conheço nem tenho conhecimento de melhor, pública ou privada) só tenho a
agradecer pela maneira excepcional como fui tratado, por todo o pessoal, algum
do qual pertence infelizmente a firmas externas, o que considero aliás
lamentável. Do cirurgião e da sua equipa, ao pessoal de enfermagem, ao pessoal
administrativo, ao pessoal auxiliar e ao das refeições, ao pessoal da limpeza,
recebi tratamento e apoio que só posso agradecer. Não vou citar nomes apenas
porque considero não ser este o local apropriado, mas se alguém entre eles me ler
pode ficar certo que o doente daquele isolamento, felizmente temporário, não
vai esquecer a eficiência, a simpatia e humanidade como foi tratado. OBRIGADO
IPO!
Os Amigos e a Família, estiveram sempre presentes no meu espírito. Os mais próximos foram uma presença constante através de contactos telefónicos e informáticos, diários. Apesar de todas as restrições devido ao isolamento forçado, a companhia quotidiana de praticamente 53 anos, excluindo as viagens de trabalho e os internamentos sem visita, manteve-se e é um lenitivo enorme como sempre. OBRIGADO LUCÍLIA! Alguns Amigos "furaram" as barreiras e quiseram ver o doente, obrigados para isso a porem equipamento especial, por questões de segurança para eles, para os restantes doentes e para o pessoal hospitalar. OBRIGADO! Devo no entanto afirmar que disse para não virem aos que telefonaram perguntando se era possível.
Dizer do fundo do coração OBRIGADO! é tudo o que O HOMEM QUE VIA PASSAR OS AVIÕES durante 11 dias, pode fazer!
Que esteja longe muito tempo dessa observação insólita de aviões. Basta de situações dolorosas. Melhor (e forte) saúde. Abraço Fraterno.
ResponderEliminarObrigado. Fraterno abraço
EliminarGostei muito de ler este “diário” do homem que durante 11 dias via passar os aviões…
ResponderEliminarHumano e emotivo, tal como te conhecemos, é o relato de alguém que, embora isolado, esteve sempre ligado ao mundo, à família, aos Amigos e à luta que abraçou há muitos anos – a luta por um mundo melhor. Obrigada por seres como és, Egas. Um beijo.
Obrigado, Isaura. Fico sem palavras. Um grande e fraterno abraço
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